A conclusão de uma meta gera um turbilhão de sentimentos. É maravilhoso alcançar aquilo que a gente planejou com tanto carinho e se esforçou tanto para conquistar. Mas,e aí? O que fazer depois da conquista?
Sempre pensei no Ironman Rio 70.3 como um grande desafio. Não planejei essa prova como uma prova preparatória para o Ironman Full. Realizei esse grande sonho e a sensação foi de meta cumprida. Mas, de fato durante a preparação muita coisa acontece e surgiu um gostinho de quero mais.
Fui tomando um gosto pelo triathlon que eu não esperava. Foi sofrido no início. Abri mão de muitas coisas. A escalada, outra paixão da minha vida, acabou ficando em segundo plano. As provas de natação e até mesmo alguns treinos no mar e na piscina foram deixados de lado em função de outros treinos mais importantes para alcançar o objetivo do Ironman Rio 70.3.
Mas, me envolvi com o esporte. Me apaixonei pelos dias cheios de treino, pelo bate papo nos dias de giro no pedal, pelo meu ganho em forma física e pelo bem estar gerado.
E agora?
E agora? Essa foi a pergunta que surgiu antes mesmo de eu concluir a prova. A ansiedade pela conclusão dessa etapa já começava a despertar. O que fazer depois do Ironman Rio 70.3.
Terminei a prova com a certeza de que não estou pronta para concluir o Ironman 140.6 (full). Mas, é claro que a um ano atrás eu achava a maior loucura do mundo enfrentar o Ironman 70.3, então, se eu quiser, sei que essa é uma meta possível.
Diante de inúmeras possibilidades e projetos que tenho com o Edinho também, esse passou a ser um desejo: concluir um Ironman antes de ter filhos. A ideia surgiu como um objetivo para ser concluído em 2018 se tudo caminhar a favor.
Mas, para isso preciso me planejar. Gosto de ter objetivos na minha vida. Sem eles me sinto perdida, sem foco e pouco estimulada.
O estímulo
Quando terminei o Ironman Rio 70.3 eu estava muito feliz e realizada. Cheia de objetivos e estímulos. Concluí a prova num domingo. Na segunda feira já fui ao hortifrúti fazer compras para a minha dieta, na terça já estava na piscina nadando e de repente murchei.
Resfriado, furúnculo, terçol, tudo junto e ao mesmo tempo. Comecei a questionar se era o caso continuar a treinar triatlhon devido ao custo do esporte e também pelo preço das provas. Aff. Lá comecei eu com minhas paranoias. Treinos deixados de lado e dieta nem se fale.
Conclusão: tendo passado um mês da conclusão da minha prova ganhei alguns quilos e perdi bastante condicionamento físico.
Novas metas
Com tudo isso só me resta a certeza de que preciso de um foco para não perder o estímulo. Conversei com meu treinador e vamos preparar os treinos de 2017 com a cabeça do Iron de 2018. Já pensamos em uma prova para o primeiro semestre de 2017 e depois é vida que segue porque o próximo ano promete ser cheio de novidades e aventuras.